O caminho mais longo pode ser o caminho mais curto! Continue a Seguir Viagem.







sábado, 28 de maio de 2011

Não sei.

Hoje a noite está muito fria, quase não há estrelas
no céu. Escureceu mais rápido e o café na caneca tá
esfriando antes do meu ultimo gole. Me sinto satisfeita
pelo dia, pelos estudos, pelas horas vagas. Mas, a rota
me parece um tanto que modificada. Acho que vou
demorar até tê-lo em casa novamente. Porque já não
estarei por lá quando ele voltar. É, até pode parecer
confuso, mas é simples. Sei que é, eu que estou me
confundindo com alguns atalhos.

"não me espere, porque eu não volto logo ... você
não vai entender, que eu não sei voar, eu não sei
mais nada".

Acho que fico por aqui esta noite, um hotelzinho de beira de estrada ...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Letter to Me



"Não sei como é sentir amor como o de Julieta, uma amor pelo qual abandonar os entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos. Mas, gosto de pensar que, se um dia o sentisse, eu teria a coragem de aproveitá-lo. E, se você não o fez, espero que um dia o faça."


Não escrevi, mas poderia ter escrito. Me encaixo em cada linha do que citei acima. Posso afirmar com toda certeza dos meus 22 anos e vindo de dois relacionamentos, um de 4 anos e outro de 2 e pouco. Não gosto de pensar que não deram certo, deram sim, no tempo que duraram eles deram muito certo, foi ótimo e apaixonante. Também não acredito que por terem acabado significa que não amei. Amei sim, de uma outra forma, da forma que entendia o amor na época.

Quando se ama, não exige mudanças, se ama o exato jeito que o outro é, porém eu mudei. Me permiti passar por transformações que aqueles que estavam do meu lado não viveram no mesmo tempo, e pensando bem cada um tem seu tempo pra mudar e entender certas coisas, não se pode exigir mais do que alguém pode lhe dar. Minhas verdades são novas, minhas aventuras mais excitantes, meus sonhos são só meus, fiquei egoísta e resolvi correr ao abraço de mim mesma e da descoberta de tudo o que eu poderia ser.

Não amei como Julieta, não amei como Clarie do filme "letters to Juliet", não sei se terei um amor como o delas, e também não sei se conseguirei ter. Não vivo na busca por este estilo de amor, não acho que seja algo que se tenha condições de procurar. Quando se procura por algo você tem certas referencias, tamanho, cor, onde o viu pela última vez etc. Se tem algumas pistas pra isso. Não acredito que eu tenha pistas o suficiente para procurar o tal "amor verdadeiro", acho que todos os amores são verdadeiros por serem amor.

Nunca é tarde demais, amores que se guardam e esperam, se for preciso uma vida, para estarem juntos podem acontecer. Se existe o segredo pra tudo isso eu acredito que ele esteja na verdade, no ato de ser leal. A minha verdade pode ser a mesma verdade para alguém em algum lugar neste mundo agora mesmo. Minha forma de compartilhar e entender amor pode ter a força de entrar em acordo com alguma história que ainda não aconteceu na minha vida. Não espero perfeição, no estilo de amor perfeito que a sociedade prega. Tenho minhas próprias concepções sobre como gostaria de levar um relacionamento, durante toda a vida, com alguém e acho que nem todas elas se enquadram no "normalzinho" visto por aí!

Espero ter a coragem de aproveitar cada história, cada modo de amar que ainda vai aparecer pra mim, espero ser feliz por conta disso. Gosto de todas as mudanças que sofri, gosto mais de mim hoje do que quando tinha 15 anos e era apaixonada pelo meu primeiro namorado. Se pudesse voltar no tempo teria medo de mudar algumas coisas e acabar alterando a personalidade que tenho agora. Por um bom tempo duas palavras me assombraram .. "e" "se" . E se? E se eu tivesse feito aquilo, E se eu não tivesse falado daquela forma, E se eu ... Não sei como minha história vai acabar, mas se terminasse hoje eu diria que amei da melhor maneira que consegui. E me sinto satisfeita por ter chegado até aqui.

Mas, como acredito que não vai terminar hoje ... ainda quero amar muito mais, e quem sabe como Julieta, Clarie, Minha vó, e todas as personagens que eu acredito que amaram!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tô falando de AMIGOS!

Amigos, pessoas queridas que nos acompanham durante
etapas e por vezes uma vida inteira. Nessa minha viagem
pela vida e por lugares sinto falta de alguns amigos constante-
mente, me sinto incompleta sem eles. Pensando na modernidade
e em toda essa correria da cidade grande resolvi procurar em
que pé anda o amor amigo.


Fico me perguntando onde está o público para o verdadeiro afeto? Será que as pessoas se desencantaram para o real sentido e um amor amigo? Ou será, que alguém hoje em pleno século XXI sabe o que é AFETO? Acredito que poucas pessoas hoje vêem a amizade como um amor de valor, ou até mesmo como sendo algum tipo de amor. Por vezes peso que o relacionamento mais importante já não é uma velha amizade, porque poucos têm experiência dela. A amizade lida menos com os instintos, é menos biológico e pode parecer até menos necessário. Não está muito ligada aos nervos, não acelera nosso coração como faz a paixão e já que falamos em paixão .. a amizade não é visceral.

Indo em busca do por que disso tudo, me reporto ao texto de C.S.Lewis no livro “quatro amores” onde ele faz uma belíssima abordagem do assunto no capitulo chamado: Amizade. Lewis nos ajuda a entender por que na antiguidade e na Idade Média a amizade era exaltada. Naqueles tempos a emoção e o corpo, era visto como ameaças e por conta disso o amor mais valorizado era a amizade, que era então contrário a mera natureza carnal. Vieram então o romantismo trazendo a tona a exaltação do sentimento, emoção, instinto e como diz Lewis “sob esse novo pretexto, tudo o que antes recomendava esse amor passou a condená-lo”.

A amizade começou então a se parecer com algo sem cor, em contraste com o vermelho da paixão. Um amor um tanto que vegetariano. Precisamos então realmente perceber que um caso de amor é o que menos se parece com uma amizade. “os amantes vivem conversando entre si sobre o seu amor, os amigos quase nunca falam sobre sua amizade”. E em geral os amigos estão lado a lado enquanto os amantes estão frente a frente. Amizades não se excluem em apenas dois, queremos os outros do “grupinho” também. Sabe, tem coisas em mim que apenas alguns poucos amigos conseguem trazer à tona, preciso deles pra isso. A amizade é o menos ciumento dos amores e “nesse amor, dividir não é diminuir”.

O companheirismo nasce de coisas em comuns, alguma idéia, interesse e gosto que até então aquele alguém imaginava ser o seu tesouro. Imediatamente ocorre uma união de imensa solidão. Porém, os amigos buscam por mais interlocutores. A grande pergunta entre a amizade é que “você vê a mesma verdade que eu?” Sendo assim a amizade é realmente mais individual que um simples companheirismo.

Como diz Lewis, “a própria condição para ter amigos é querer alguma coisa além de amigos”. Quem não tem nada não pode partilhar nada, quem não está indo para lugar nenhum não pode ter companheiros de viagem. Quando as duas pessoas que descobrem, assim, estar na mesma estrada secreta são de sexos diferentes, a amizade que nasce entre elas pode facilmente se transformar em amor erótico. Mas, isso não significa obscurecer a distinção entre os dois amores.

Finalizando, o amor existente na amizade é tão forte quando o amor erótico. Aquela frase feita “não precisa agradecer” expressa de uma forma muito simples o que sentimos por um amigo. A amizade não é inquisitiva, cada um é simplesmente o que é, não se dá a mínima para classe social, para renda, raça ou passado. Descobrir sobre a vida do outro é apenas acidental.

“Eros pede corpos nus, a amizade, personalidades nuas.”



Dedico este texto para os meu poucos amigos
de ROTINA, que tem me dado a melhor sensação
de amizade e de um amor tão apaixonante quanto qualquer outro:
Léo Diniz, Gerson Dudus, Isabela Sarkis (amiga-irmã)
Sandra Wyatt, Lusiane Castro e Marcos Martins.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Meu doce afeto

Meus doces afetos

Me afetam e infectam o ar

Me produzem arte de amar

me encolho, colhendo, a

flor que vai brotar e eu

espero o sol brilhar e

assim me alegrar nos

meus doces afetos de

cuidar. Cuidar para

amar, cuidar para curar,

cuidar só de mim.

Meus doces afetos

Não são viscerais, não

é pulsão em paixão, que

arde, acelerando o

Coração.

Meus doces afetos me

Acalentam, é um mimo

de mim. Pedacinho

só de coisas nuas,

refletidas, naquele

raio de som, daquela

pequena flor que eu

espero brotar!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Not like the movies

Espero que daqui a alguns anos eu ria muito deste texto e
que ele me traga a gostosa sensação de crescimento.
Talvez as sentenças mudem, talvez elas se confirmem.
Apenas acredito que no final de tudo eu simplesmente
tenha sentido cada linha do que escrevo, isso me basta.
Tudo é apenas uma vista de uma parte do ponto, não se
esgota este assunto!

Como me diz um velho amigo, "tá atrazado já", sim ele está.
Estou com estas idéias me incomodando a um tempo e elas
chegaram por vários motivos que não cabe aqui, resumindo:
um sentimento, dúvidas, uma música, alguns links e BOoMM .. fluiu!

É só a difícil tarefa de dizer que o amor não acontece como nos filmes.
Tá você pode até dizer: pow mari, isso eu já sei! E eu até sei que
você sabe, mas é diferente de esperar que NÃO seja como nos filmes.


Você poderá não ter um John, que lhe escreva e espere no meio de uma
guerra. Que volte mesmo sabendo que por algum motivo
você desistiu dele. Um homem que não tenha medo de assumir
um grande amor e que pense: "impossível tudo aquilo ter sumido".
Não, eles são orgulhosos.


Nem todo amor fica na alegria e na doença.
Pode ser que você não encontre aquele que ficará
ao seu lado lhe contanto a história
de amor vivida por vocês na esperança que você jamais esqueça.
Na certeza que é tão forte pra ele quanto é pra você e por conta disso ele
sabe que vale a pena. Não é todo homem que constrói a casa dos seus
sonhos e espera que a mulher amada o perceba novamente e volte.



Você poderá ter vários amores na vida.
E pode ser que em alguns você não deixe grandes valores
marcados na vida do ser amado. E quem dize que é
preciso mudar por completo a vida do outro? Pode ser que a vida continue
e vocês tenham que se esbarrar muitas vezes ao longo dela e percebam
que tudo aquilo não era tão puro como em "um amor pra recordar" mas,
não deixou de ser belo.


Quero dizer que você pode não sentir a sensação de conto de fadas,
e não é estupidez pensar que sentiria isso. Mas, já não existem
príncipes e também não estou a procura de um. São perfeitos demais.
Tudo pode sair errado e você jurar de pé junto que é amor, por que
é amor e pronto. Ora bolas, pode não ser. As pessoas não se completam,
elas somam forças, somam sonhos, somam coisas e por vezes a
soma para e tudo é subtraido.

Sei que não escrevi nada do que penso sobre o amor romântico,
mas eu sei que não definitivamente não é como nos filmes. O que
se mostra como sendo único e verdadeiro amor é tão diferente do
que acontece na vida real. Porém, mesmo na vida real o mundo para
de girar quando você encontra alguém capaz de terminar suas frases.

Não é como nos filmes, mas é tão dramático quanto. Não será
um único amor e tudo depende da sua forma de encarar o amor.


continuará ...

domingo, 1 de maio de 2011

Nova Rota

Reorganizar algumas coisas, arrumar a mala
verificar o motor do carro. Selecionar a nova
trilha sonora, pegar o mapa, estudar a rota.

Levo novos conceitos e sei que será uma viagem
mais cansativa que as feitas até agora. Os objetivos
estão mais claros, existe um prazo. Ninguém me cobrou
por eles a não ser eu mesma. Minha concentração não
vai me trair desta vez.

chega de conversa
pegando a estrada agora, já aconteceu
a despedida então ...
Uma rota nova.


bjos .. sigam-me!