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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Reencontros

Sim, eles acontecem.
Encontros de quando
não se espera encontrar
Estranho espanto de se
entreolhar.

A bebia, nosso disfarce
O sorriso, nossa confirmação
Por que a distância de quem
está perto?

Os corpos se chamam e a
chama do teu olhar é como
levar "frechada" no peito
como já dissia aquele
samba que respeito.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Calaf



Um príncipe estrangeiro aguniado.
Desafiando a vida e a sociedade para decifrar
os enigmas de uma princesa cruel e fria, que
não consegue se doar ao amor.

Uma princesa trancafiada em sua amargura,
tem tanto medo de que homens com o mesmo
espírito que o dela a tirem de seu conforto por
controlar as situações. Impressionada com a
determinação e coragem do príncipe, quase não
acreditar ser possível ele ter desvendado seus
mistérios, silêncios. Tudo estaria em jogo, ela
seria então revelada. Pede por socorro.

Tão profundo, ele a quer apaixonada!
Deixa então um desafio, que seu nome
seja descoberto, e se assim for pela
manhã ele morrerá. A princesa ordena
que ninguém durma até que se descubra
o nome do príncipe estrangeiro.

CALAF
Ninguém durma! Ninguém durma!
Tu também, ó Princesa, na tua fria Alcova olhas as
estrelas que tremulam De amor e de esperança!
Mas o meu mistério está fechado comigo,
O meu nome ninguém saberá!
Não, não, sobre a tua boca o direi,
Quando a luz resplandescer!
E o meu beijo destruirá o silêncio que te Faz minha!

Calaf, príncipe estrangeiro cujo nome transborda
amor, somente amor. Afeto profundo que doí na
alma, a saudade intensa por querer sua Turandot
ardendo de paixão. Com um beijo sereno ele
a desperta com a luz resplandescente do astro
maior. Se cobre de ardor e vive seu amor, por
mais trágico que tudo possa parecer é melhor
amar do que ser feliz.

Ela horrorizada pela beleza de se arriscar, pela
intensidade de se entregar tem seu silêncio
quebrado. Ainda desconfiada, ainda com medo,
começa a se permitir.