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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nem tão MARI Nem tão ANA

A rotina me garante que está tudo voltando ao normal e eu
estou realmente feliz por conta disso. A cada trabalho que
entrego na faculdade dá um gostinho de que o ano está
acabando que logo estarei aliviada por estar longe (...)
Os livros continuam a me rodear e tem horas que dá
vontade de joga-los pela janela, mais não tenho essa
coragem toda.

As tardes estão passando mais rápido do que eu imaginei
e eu voltei a comer torradas. Meu cabelo continua bagunçado
mais não parece o mesmo cabelo. Eu já não me pareço comigo.
Algo foi arrancado e tem alguma coisa muito nova no lugar e
o importante que está me fazendo um bem danado!

Todo o silêncio está fazendo com que eu escute a mim mesma,
e tem uma força aqui dentro exigindo mais de mim e me mostrando
que eu não preciso de coisa que pensei precisar. Devagar essa que
já não se pareçe comigo vai desvendando os meus mistérios.

A sensação é que a parte chamada MARI saiu do meu corpo e está
mostrando a ANA que ainda existe em mim. Minha mutação!
Realmente não estou conseguindo descrever essa sensação de olhar
a mim mesma na tela branca. Apenas acredito que está tudo diferente,
está tudo em silêncio e elétricamente se arrumando. #paradoxo

Um filme em preto e branco fica sendo projetado na pelicula
da minha alma e essa Mari que não é nem tão Mari nem tão
Ana assiste tudo em um sofá velho de histórias velhas.

Nem Tão Mari Nem Tão Ana

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